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06 janeiro, 2011

Coletivo

ultrapasso
atropelo
estagno
apavoro
paro

entro...
entram-me
não aperta
não esmaga
que braço de aço
não tem espaço...

cadê meu braço
o quê
tem que ter força no bumbum
ah...
não empurra
vou descer... descem-me
espera!
saio sem o meu braço?
desenlaço...
dá o meu braço
ai-ai! aí peguei
obrigada

não atropela, não empurra
to na fila

... cheguei. to plugada
você me usa
manda e desmanda
sou banco de dados, to presa
conectada no sistema
enfadada

... de novo não
está cheio. lotado
não há meio!
ah! força no bumbum
com licença
empurro
aqui está bom...
ai meu pé

... ufa! finalmente
noite! que glória
liberdade provisória

Um comentário:

  1. Olá querida poetisa e amiga, bem bolado e ritmado o poema... no ritmo do dia a dia, do corre corre, da vida urbana. Bj e um feliz 2011 cheio de conquistas importantes !

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