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22 setembro, 2012


quando transbordo 
faço poema
ancoro as palavras
no papel

quando vazia
colho os excessos alheios
borboleteando
nas pétalas do girassol

de quando em quando
respiro

01 setembro, 2012


ah... quando nada mais resta
quando as palavras estão gastas
e o poente só é bonito de se ver
porque no papel se faz pedante

tenho um compromisso com as flores
uma necessidade de mimá-las
e um desejo intenso de ser imortal


(para Marisete Zanon)