encaro a estrada
de frente
mastigo pedras
rumino a faca entre os dentes
fere-me o peso do aço
acumulado
obsoleto
das correntes me desfaço
escondo-me nesse oceano deserto
esqueço
adormeço
morro
retorno
retrocedo aos laços do retrato
reflexo no espelho que reavivo
recomeço
na manga
uma outra carta
O retrato que marca
ResponderExcluirComo face acorrentada.
Belíssimo, teu poema e o espaço
Bjo.
Gostei do modo como escreveu o poema!
ResponderExcluirbjs