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12 dezembro, 2010

Sinestésico

No céu da boca (sempre aberta)
tão cinza como a platina do meu dente
passeiam nuvens azuis (de olhos fechados
e bochechas gordas)

No céu da boca o beijo engoliu as palavras
                                                adormeceu....

O silencio ficou tão alto feito zumbido
de Aedes Aegypti no ouvido
numa manhã azul de domingo vermelho

Um comentário:

  1. Olá minha cara,

    poema bem sinestésico com certeza, aguçando nossos sentidos na leitura dos versos bem elaborados, criativos e bonitos. Bj com carinho.

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