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24 julho, 2010


a ausência bate no estômago;
queima

o coração comprimido dentro do peito já não bate;
sufoca

o peso da angustia
dói e assusta

no silêncio fustigado por carros e cães;
espera

as partes enfermas do corpo
reclamam

você pede para que a dor não seja grande
(imagina o sol rubro de vergonha invadir seu quarto)

se assim for;
suplica lágrimas para romper essa dor.

Um comentário:

  1. Olá minha cara,

    versejar sobre a melancolia requer coragem e muita sensibilidade... Adoráveis versos que falam de ausência e dor... Coincidentemente também estive a versejar sobre a ausência lá no Sempre Poesia... Bj,

    Úrsula

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