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18 julho, 2010

Do tempo que resta

basta sentar-me ao sol
ouvir os sons
olhar ao redor
e o nada se completa
fundindo-se com tudo
que aí está, estático
dentro de um tempo
que passa indiferente

prefiro sentar-me ao sol
aquecer o  frio
acalentar meu corpo
dorido, retalhado
costurá-lo com seus raios
descongelar o coração
e não ter que pensar em nada...

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