naquele domingo estavas certo sobre o odor em suas mãos
aquele demônio vermelho ainda gruda na parede do quarto
a menina prende os cigarras na gaiola vazia do passarinho
e a tarde sonora de verão abre o céu num livro de figuras
a vida pulsa entre felizes deslumbramentos e medos
sensações invadiram sua vida e cegou seus sentidos
quando abriu o olhos - cobras afagavam seu pescoço
sombras saiam dos telhados como negras sepulturas
a nódoa em seus dedos pasma a assustadora predição
do aroma que naquele domingo inalava em suas mãos
Deixei de fumar há 7 anos e não fiquei fundamentalista anti tabaco.
ResponderExcluirNão gosto do seu cheio em ambientes fechados... mas volta e meia sabe-me bem cheirá-lo...
Domingo surreal...
ResponderExcluirTenha um ótimo domingo!
Pesadelos?
ResponderExcluirBjs
Nas mãos: cheiros, cores, sangue...
ResponderExcluirnas mãos: o medo.
Interessante...
ResponderExcluirComo ex-fumadora que sou, admito que é realmente uma assutadora perdição
Bjs
Gostei das imagens corporais nos versos e das sinestesias.
ResponderExcluirAproveitando, deixo aqui um vídeo para xs leitorxs do espaço: http://vimeo.com/40411264
sensacional esse poema... a escrita lembra poetas consagrados... bjuuu
ResponderExcluirUm domingo esfumaçando entre os dedos.
ResponderExcluirGostei
Beijos