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16 janeiro, 2012




várias bocas gritam dentro de mim
faço um silêncio de palavras mudas
segredando inocências e culpas
sou várias
                                      enfim

vozes que se confundem numa só
causam em mim um abismo sem fim
sou pai
                   sou mãe
                                            sou avó
 sou só várias em mim
querendo ser só


5 comentários:

  1. Muito bom! Essa inquietação nossa é rejuvenescedora e conflitante em nosso cotidiano.É a pedra de toque do poeta!

    Muita Paz!

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  2. É essa agitação que nos mantém.
    Bjs

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  3. É a nossa dualidade... contraditoriamente coerente!

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  4. Olá! Lindo.... Obrigado pela visita,um ótimo fim de semana.bjo

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