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20 janeiro, 2012

meu coração nada num rio imenso
de tanto eu chorar por dentro
nas lágrimas que eu dissimulo
nadam também, sapos que engulo

7 comentários:

  1. Muito bom, minha cara! Muito bonito mesmo!

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  2. Oi, amiga Nicast!
    Dizem que as lágrimas derramadas são amargas, porém, mais amargas ainda são as que não derramam.
    Na vida, sempre temos que matar um leão por dia e engolirmos sapos para mantermos a paz com nós mesmos.

    Pequeno poema, mas de grande beleza e sabedoria.

    Abraços fraternos do amigo!

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  3. Só nós sabemos o que nos vai por dentro...!

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  4. Se você engole muito sapo, você está num brejo. Resta saber se tem saída.

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  5. E quantos sapos engolimos no nosso cotidiano, não é?

    Agora o bichinho sapo sempre me fascina. Na minha infância quando morava no interior sempre vinha esse bicho na porta e me olhava parecendo dizer sou seu amigo, não tenhas medo.E queria tanto que realmente falasse comigo. Tem um haicai da Alice Ruiz que aprecio muito.

    Fim do dia
    porta aberta
    o sapo espia

    Esse haicai da Alice Ruiz retrata o cotidiano nas casas do sítios no interior.

    bjs

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  6. Fora de série este aqui!

    O único problema de engulir um sapo
    é que nos entala o seu papo.

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  7. Esse poema parece comigo...engulir sapos...acontece muito.

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